sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Diário de Bordo: A Druida, o Clérigo, o Samurai e o Quase Libertador.

A conversa com Berforam havia acabado e ele desaparece nas trevas da noite como se nunca estivera presente. O grupo, visivelmente abalado, tentava se recompor. Narcisa agora sentia o frio da noite de sua nova condição, Garien ainda se recuperava de sua quase morte enquanto Gmydion e Jet estavam fracos. Ao voltar pra dentro da torre, viram as escravas de Viikulus se encolhendo de medo, e perceberam a tempo que o Lorde vampiro ainda estava vivo e bufava de raiva. Uma batalha teve inicio, mas o vampiro estava fraco, e fora facilmente derrotado. As escrava caem morta logo em seguida, enquanto Narcisa cai, ainda respirando, mas desacordada. Lutando pela vida em um sono profundo.

Durante a saída, o grupo escuta grunhidos vindos de baixo do chão e, ao tirarem o tapete do chão, avistam alguns prisioneiros. Dentre eles estavam dois homens, que logo se propuseram a retribuir o salvamento, pois eram aventureiros viajantes que foram pegos pelo ataque do vampiro na vila Tundra. Com a situação da Narcisa ainda sem conhecimento, a ajuda de mais dois na campanha seria de extrema valia. Um deles se mostrou um clérigo pelo conhecimento que trazia. O outro, mais calado, apenas transmitia uma sensação de bem estar aos outros membros. E ao ser questionado por Gmydion, ele lhe contou sua historia (mas ainda não o seu nome), dizendo ser um dos raros Aggellus, seres nascidos em plano dos deuses, de extrema bondade e pureza.

O grupo seguia, ainda enfraquecido desde a entrada na torre, agora com o intuito de achar alguem que poderia curar a maldição de Narcisa.Vagaram por alguns dias até encontrarem um grande lado, a princípio achavam que se tratava do mar. Mas uma olhada no mapa, revela um lado imenso. Enquanto pensavam num modo de atravessar, Gmydion notou algo estranho acontecendo na água. A movimentação aumentava gradativamente, até que o grupo inteiro percebe e se prepara.

Até que uma figura exótica sai de lá, pele nua de tom azul perolada, cabelos longos prateados, e olhos de verde brilhante, a beleza estonteante da figura diante do grupo faz com que Jet desmaie de torpor. Era uma ninfa das aguas. Ela caminha suavemente, indo em direção de Narcisa, ignorando sublimemente as palavras de Gmydion. E apenas quando Garien fala com ela, é que a ninfa responde graciosamente, explicando que Narcisa lutava fortemente para viver, e que a angustia da elfa é que a chamou. Ela então se aproxima e beija Narcisa nos lábios. Fazendo com que a elfa desperte, livre de toda e qualquer maldição. A ninfa então volta para o lago, e o grupo perde uma boa chance de se recuperar da maldição que estavam. Mas não sem antes, a ninfa avisar aos herois onde é a passagem mais fácil para o outro lado.

No meio do caminho, o grupo conhece finamente conhece os nomes de seus novos companheiros: O clérigo de Keen, Alberio Martell e o samurai sem mestre Yamamoto.

Durante a noite, enquanto Narcisa guardava o sono do grupo um ataque surpresa foi desferido. Orcs marcharam contra os herois que se encontravam despreparados... Uma longa batalha se formava, enquanto Gmydion observava que ao longe, um Bugbear observava. Quando o grupo conseguiu derrotar os orcs, o ultimo ao longe, começou a evocar magias de pergaminhos, invalidando alguns membros. Mas foi logo vencido pelo resto do grupo.

O grupo prosseguiu por mais alguns dias de viagens, até encontrar uma mansão abandonada proxima a estrada. E resolvem ir até ela, para descansarem. Lá chegando, investigam-na e depois de um tempo, descobrem uma passagem secreta mistica, que leva o grupo até um laboratorio em ruínas. Lá, são recebidos por um monstro disforme, que urrava sem parar. Gmydion percebeu que o mostro não queria ataca-lo, e se lembro de uma lenda de algo parecido proximo a Malpetrim, que era se falada na Academia Arcana. O monstro era Zolkan, antigo discipulo de Talude que fora um mago talentoso, mas extremamente desastrado. E num desses desastres, ele se transformou num monstro. E Gmydion entendeu que ele precisava de ajuda. Tres dias se passaram enquanto Gmydion tentava reunir as poções certas num processo alquimico poderoso. Ao conseguir, Zolkan foi libertado de sua prisão, e como recompensa, deu a Gmydion itens magicos raros: Um manto e um chapéu de magos.

A viagem até Malpetrim dura mais alguns dias, e ao entrarem numa estalagem de estrada, conhecida como "Estalagem de Bruemor, O Anão". A estalagem estava lotada, cheias de mal encarados, e Bruemor estava atras do balcão. Enquanto Garien conversava com o estalajadeiro, Jet e Gmydion notaram um homem que observava-os de longe. Jet foi conversar com ele, e para sua surpresa, ele já os conhecia. Então Gmydion e Narcisa se aproximaram. Enquanto isso, Garien era roubado duas vezes, uma pelos punguistas locais, e outra pelo anão e seus preços absurdos.

O estranho então se revelou. Era Leon Lionheart, seu nome era famoso e a surpresa se formou no grupo. Ele participara anteriormente do grupo conhecido como "Libertadores" mas não participou da aventura que os tornou famosos. Ele lhe contou que tinha conversado com Rapisla, dias antes e que vagara a pé por todo o caminho. Ele disse que acompanharia o grupo até Malpetrim, apenas porque era seu caminho tambem.

Ao sairem da estalagem, Leon apanha seu cavalo, o que causa confusão em todos no grupo. Mas ninguem se pronuncia a respeito. E partem em direção a cidade mais próxima.

Conforme o grupo se aproxima da cidade, eles percebem a festividade. Ao chegarem lá, notam que a grande feira de Malpetrim está armada. E ao olharam para trás, no horizonte, notam a gigante montanha voadora de Vectora se aproximando lentamente.

O grupo decide fazer algumas compras, vender outras. Garien conseguiu comprar uma espada longa de Mitril e fez com que o artesão anão incrustasse o rubi da virtude na espada...

E assim, o grupo se poe a esperar a criação de Vectorius.

Leon Lionheart

Aparencia de Gmydion enquanto usa o manto e chapéu

Ninfa das águas.

Trilha sonora para a aventura:

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